Vereador Pitoco critica Via Brasil e pede revisão da concessão
LINDOMAR LEAL
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal
O vereador Derci Paulo Trevisan – Pitoco (PSDB) criticou a Concessionária Via Brasil em seu pronunciamento na sessão ordinária de terça-feira (07.03) por não cumprir com suas obrigações de responsável pela Rodovia MT-208 e não realizar as obras estruturantes no trecho urbano. "Estou indignado com a Via Brasil", disse.
Pitoco citou audiência pública e reuniões com a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (AGER-MT), inclusive, com deputados, para tentar resolver os problemas provocados pelos descasos da concessionária, para lamentar a falta de resultado.
Um dos exemplos de descaso citado pelo vereador é o problema enfrentado pelos comerciantes que estão estabelecidos no trecho urbano da Rodovia MT-208. Pitoco disse que já teve várias reuniões com os empresários e com engenheiros da concessionária, mas nenhum pedido foi atendido. De acordo com o vereador, todas as melhorias que os comerciantes precisam fazer para melhorar o acesso a suas empresas precisam da autorização da concessionária.
Pitoco ressaltou ainda que a Via Brasil deveria ser responsabilizada pelas obras já que é responsável pela rodovia e recebe através da cobrança das tarifas de pedágio para executar as melhorias.
"A Via Brasil foi muito rápida na montagem do pedágio que dá lucro para ela, agora o restante ela não se preocupa. É uma falta de respeito, porque se ela (Via Brasil) é responsável pela rodovia deveria resolver estas situações, porque está sendo muito bem paga", criticou.
O prazo para a execução das obras estruturantes no trecho urbano da Rodovia MT-208 estabelecido em 3 a 5 anos na concessão, foi duramente criticado pelo vereador. Pitoco ressaltou com preocupação o prazo previsto de 24 a 28 anos para a duplicação do mesmo trecho.
"Até lá muitos de nós não estarão mais aqui para ver o benefício, é uma vergonha. O governador Mauro Mendes e a Assembleia Legislativa deveriam rever esse contrato de concessão porque Alta Floresta cresceu e a demanda ficou muito grande", cobrou.