Profissionais da educação pedem apoio da Câmara Municipal para intervir junto ao Governo
Dezenas de profissionais da educação estiveram na Câmara Municipal de Alta Floresta, na manhã de terça-feira (04.06), durante a Sessão Ordinária, com cartazes e faixa pedindo apoio do Poder Legislativo para as reivindicações da categoria. A greve na rede estadual de ensino começou no dia 27 de maio por tempo indeterminado. A greve foi aprovada em assembleia geral realizada no dia 20 de maio, em Cuiabá. Em Alta Floresta, segundo a Subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), até o momento 8 escolas paralisaram as atividades.
Entre as pautas de reivindicação está o chamamento de concursado para as vagas livre, cumprimento da Lei nº 510/2013 e pagamento dos restos a pagar da RGA de 2018 para assegurar Lei da Dobra do Poder de Compras dos profissionais da Educação.
Os vereadores Mequiel Zacarias Ferreira (PT), Luiz Carlos de Queiroz (MDB), Elisa Gomes Machado (PDT) e Charles Miranda Medeiros (PSD) se manifestaram e em seus pronunciamentos defenderam a aprovação de uma moção de repúdio ao governador Mauro Mendes por falta de diálogo com a categoria.
“Agente conversou sobre a possibilidade da moção de repúdio porque nós já estamos considerando que o diálogo já está desenvolvido e que ele não está tendo avanços. O repúdio é em relação à forma que não estão sendo atendidos”, disse o vereador Mequiel.
Já o presidente da Casa de Leis, vereador Emerson Sais Machado (MDB), defendeu as reivindicações dos profissionais da educação e destacou que a Câmara de Vereadores sempre esteve ao lado da categoria. Emerson Machado também cobrou a valorização dos profissionais por parte do governo do estado, mas defendeu o diálogo e propôs a elaboração de um ofício assinado por todos os vereadores cobrando do governador Mauro Mendes uma solução para as reivindicações da categoria.
“Podemos fazer um ofício muito bem elaborado, com a assinatura de todos os vereadores, entregar para cada deputado estadual, com cópia para a secretaria de estado de educação e para o governador. Se a gente faz uma moção de repúdio podemos fechar portas. Então, qual é o objetivo, fazer uma moção ou tentar resolver a causa? Acho que o diálogo ainda é o melhor caminho, mas fica a critério dos senhores”, disse aos vereadores.
LINDOMAR LEAL
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal
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