Câmara instala usina fotovoltaica e prevê economia de quase R$ 70 mil no primeiro ano
A Câmara de Vereadores de Alta Floresta implantou no mês de julho, durante o recesso parlamentar, uma usina de microgeração de energia solar com o objetivo de suprir o que é consumido pelo poder legislativo em energia elétrica, mas principalmente gerar economia com o recurso público e minimizar os impactos ambientais com um sistema de iluminação limpo. Para isso, foram instalados 160 painéis solares fotovoltaicos de 340 watts de potência cada um em parte do telhado do prédio e do plenário.
Essa forma de obtenção de energia, uma das mais promissoras atualmente, vem crescendo cada vez mais em virtude da redução dos preços, sobretudo, pela adoção de fontes renováveis de energia. Com isso, a Câmara de Vereadores dá mais um belo exemplo de gestão eficiente e se destaca por ser uma das poucas instituições em Mato Grosso a implantar esse sistema de energia fotovoltaico.
A Câmara investiu R$ 208.689,60 (duzentos e oito mil, seiscentos e oitenta e nove reais e sessenta centavos) e estima obter o retorno em três anos. A obra foi executada pela empresa HBM Solar que venceu a licitação por apresentar o menor preço.
Somente neste primeiro momento, a Câmara está economizando R$ 63.986,92 (sessenta e três mil, novecentos e oitenta e seis reais e noventa e dois centavos), visto que o gasto estimado no processo licitatório foi de R$ 272.676,52 (duzentos e setenta e dois mil, seiscentos e setenta e seis reais e cinquenta e dois centavos).
Em 2019, conforme estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o total de energia consumido pela Câmara Municipal foi de 71.160,00 kwh, com uma média mensal de 5.930 kwh ao custo médio mensal de R$ 5.482,29 (cinco mil, quatrocentos e oitenta e dois reais e vinte e nove centavos). O estudo serviu de base para o Poder Legislativo definir o investimento e o tipo de sistema que atenderia as necessidades da Casa de Leis.
A usina de microgeração fotovoltaica da Câmara Municipal tem capacidade de potência nominal de 54 kw. Isso representa uma estimativa de produção de energia elétrica anual calculada em 71.375,42 kwh/ano resultando em uma redução de até 98% do valor da conta de energia elétrica no primeiro ano de operação, o que representará uma economia de aproximadamente R$ 70 mil, conforme levantamento prévio feito pelo Sebrae-MT. O sistema atende à NBR 5410 e tem vida útil estimada de até 25 anos, com prazo de garantia de 10 anos dado pela empresa contra defeitos de fabricação. A Câmara Municipal estima economizar aproximadamente R$ 2 milhões em 30 anos.
Para o melhor rendimento das placas fotovoltaicas, a pedido da Câmara Municipal, o Sebrae-MT também realizou estudo de sombreamento que identificou a melhor distribuição do sistema de captação de energia. Tudo o que for produzido no sistema será direcionado à rede de abastecimento da Energisa. O valor da conta de energia elétrica do Poder Legislativo será calculado pela diferença entre o consumo e a produção de energia no mês.
O vereador Emerson Machado (MDB), que está no terceiro mandato como presidente do Poder Legislativo, explica que com este investimento a Câmara de Vereadores dá exemplo de inovação ao implantar um sistema sustentável que visa minimizar os impactos ambientais, além de contribuir para a economia do dinheiro público.
“Somos a primeira câmara da região a implantar esse sistema e uma das poucas câmaras de vereadores do Brasil a contar com energia solar, e o mais importante é que este investimento vai gerar economia para o Poder Legislativo e para o município, além de diminuir os impactos ambientais por ser um sistema de geração de energia limpo”, ressaltou.
LINDOMAR LEAL
Assessoria de Imprensa
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